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Museu Nacional apresenta meteorito de 4,6 bilhões de anos


O Museu Nacional apresentou um meteorito de quase 4,6 bilhões de anos e com massa de quase 3 quilogramas. É a primeira peça incorporada ao catálogo da instituição, depois do incêndio de 2018. O meteorito, batizado Santa Filomena, caiu na cidade pernambucana que tem o mesmo nome.

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, prometeu que a peça será exposta em 2024, na primeira parte do museu recuperada. “Ano que vem, em 6 de junho, isso aqui estará aberto e restaurado para o público”, disse. “E ainda com a atividade de montar uma baleia sobre a escacada. Só conseguimos chegar a este ponto graças ao trabalho de centenas de anônimos.”

O Meteorito Santa Filomena é classificado como um condrito (meteoritos rochosos encontrados de maneira comum). “O que não é comum é a chuva de meteoritos em cima de uma cidade”, explica Maria Elizabeth Zucolotto, professora associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ao portal G1. “Muitos pedaços, principalmente pequenos.”

Segundo os pesquisadores, o meteorito veio de um cinturão de asteroides — um espaço sem planetas, entre Marte e Júpiter. O meteorito pode ajudar os cientistas a entenderem como o sistema solar foi formado.

Pesquisadoras da UFRJ relataram que o maior pedaço que caiu em Pernambuco, de 40 kg, foi adquirido por um colecionador no exterior.

A queda do meteorito ocorreu em 19 de agosto de 2020, quando moradores de Santa Filomena ouviram um estrondo acompanhado da queda de várias “pedras” do céu. A situação chamou a atenção de curiosos e políticos. Um dos meteoritos quebrou o telhado de uma casa.


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