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André Janones retira candidatura à Presidência para apoiar Lula

'Vamos acabar com a fome desse país', afirmou o petista.


Durante uma live nesta última quinta-feira, 4, o deputado federal André Janones (Avante-MG), então candidato à Presidência da República, retirou-se da disputa pelo Palácio do Planalto. Ao lado do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também candidato à Presidência, Janones oficializou apoio ao petista.

“Lula está assumindo o compromisso com o auxílio emergencial”, afirmou Janones na transmissão realizada no Facebook. “Neste momento retiro minha candidatura e unifico ela a de Lula”.

Os dois políticos se encontraram na nova sede da campanha do PT, em Higienópolis, São Paulo. A reunião foi uma formalização de conversas que ambos já tinham há alguns dias. Os dois estavam trocando apreciações nas redes sociais e o parlamentar já havia repassado propostas, adicionadas no programa de governo de Lula.

“Acabar com a fome é uma obsessão minha”, disse o petista. “Em 2003, quando assumi o Brasil, eu disse que, se ao terminar o meu mandato, todas as pessoas estivessem tomando café, almoçando e jantando, eu já teria cumprido meu objetivo.”

Foto: Reprodução

Lula ainda afirmou que, durante seu governo, conseguiu acabar com a fome. “Fizemos o bolsa família, aumentamos o salário mínimo e implementamos outras políticas públicas”, explicou. “A ONU reconheceu que o Brasil saiu do mapa da fome. Agora, o país voltou a passar fome.”

Para ambos os políticos, essas são as motivações que fazem o auxílio emergencial ser importante. Além disso, de acordo com eles, a proposta de aumentar o valor do benefício para R$ 600 partiu do PT que, há dois anos, já falava nesse valor.

“Estou convencido de que a saída para o Brasil é fazer que o brasileiro não passe fome”, salientou o ex-presidente. “Isso não é eleitoreiro. Vamos acabar com a fome desse país.” Essa seria a primeira disputa presidencial de Janones.

A campanha de Lula busca reduzir o número de candidatos na disputa pela Presidência. O intuito é ganhar no primeiro turno. Quanto mais candidatos desistem, mais possibilidade de puxar votos o petista possui. Além do PT, agora, o ex-presidente já tem aliança com sete partidos: PSB, PCdoB, PV, PSOL, Rede e Solidariedade e Avante.


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